quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Margaridas azuis

Sempre que fecho meus olhos
Lembro de seus carinhos
De sua ternura, de seus grandes olhos castanhos
Fixados em meus olhos azuis.
O rastro de solidão derrama suas águas sobre meu rosto.
As palavras não fazem mais sentido algum.
Nunca mais rimei nada, meus versos te esperam...
E você teima em não aparecer.

Adoro sonhar com margaridas azuis
Com pôres-do-sol refletidos na neve.
Adoro fechar os olhos e sentir sua mão,
Ouvir sua voz, cantar suas canções!
Que estranha magia guardam as estrelas?
Basta olhar um pouco a fundo,
Procurar bem, esperar, quem sabe,
Um dia as margaridas azuis nascerão.

2 comentários:

L. Ribeiro disse...

muito bom o texto! todos são seus?
parabéns..

L. Ribeiro disse...

hahahaha
que nada, o meu também é entregue as moscas!

eu gosto muito de poesia e textos literários em geral, então pode contar comigo que eu vou tá sempre aqui lendo os seus posts :)

beijos!