domingo, 10 de maio de 2009

Domingo

Os Domingos nunca foram meu forte. Reconheço minha fraqueza, e nada temo ao assumi-la.
O último dia da semana para mim, o primeiro para outros; o fim da estrada ou o começo da jornada.

O Domingo é a nostalgia do Sábado à noite.
O Domingo não perdoa nada, o Domingo é a ausência disfarçada.

Ausência de quem partiu e deixou um último beijo
Um último abraço
Um último desejo.

O Domingo é dia de missa.
O Domingo é a premissa para o suicídio.

A voz do Domingo sobrepõe-se a minha.
A existência do Domingo
Insiste em anular a minha.

Um comentário:

Breno Peres disse...

É só desligar a tv e tocar violão que isso passa huhuhuhu.

=*