quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Lembranças e um poema a quatro mãos (Autora escondida/ Breno Peres)

Flagro-me a pensar
Sobre coisas que tinha dito já esquecidas.
Ao lavar pratos, imagino como teria sido.
E ao invés de querer, evito.
Não sou mais refém do que sinto.

Não é sempre,
Mas vez ou outra,
Fico triste por ter acabado o que mal foi vivido.
Teria sido melhor se não tivesses partido...
Porém repito: não sou mais refém do que sinto.

Às vezes, desprevenido, lembro do teu jeito
E daquela mania de colocar-me defeitos...
Mas se disser que não te adorava, pode dizer que minto.
Insisto que não sou mais refém do que sinto.

E quando esqueço da vida eu lembro de ti.
Podem rir, pois quem amou não está mais aqui.
Perdido, afogo-me numa garrafa de absinto
E começo a duvidar se não sou mais refém do que sinto.

3 comentários:

Breno Peres disse...

Muiiiitoooo booooommm.
Sendo seu é difícil não ser.
Agora esse tal de Breno parece se garantir também!

Pra ta do teu lado tem que saber fazer :D

Mais uma vez: muito bom!

Baci.

Autora escondida disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dudu Mélo disse...

Já havia comentado no blog de Breno, mas também o farei aqui. E com prazer.
Confesso que até eu me vi refém daquilo que sinto.
Gostei muuuuito.