segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ode

Viva a poesia com ou sem estilo.
Viva a poesia sem rima, sem métrica, sem nada.

Viva a palavra-alma, a palavra que pede calma,
A palavra escrita, cantada e maldita.

Viva a poesia crua
Desdenhada, marginal, nua, suja, sujeita a mudanças.

Poeta algum sabe fazer poesia.
É a poesia, num gesto altruísta,
Que faz o poeta.

Viva Bandeira, Leminski e Quintana.
Viva Cecília, Drummond e Vinícius.

Viva o poeta anônimo da Avenida Paulista
Viva a poesia proletário-burguesa-elitista.

Viva quem vive da poesia
Para que ela possa para sempre viver.

2 comentários:

Breno Peres disse...

Eu nem vivo de poesia. Mas gosoto \o/

Beijo.

Breno Peres disse...

Ah... E todo dia esse blog ta de cara nova huhuhuhu.