"O Poema/ essa estranha máscara/ mais verdadeira/ do que a própria face" (Mário Quintana)
sábado, 2 de maio de 2009
Sem ponto final
Essa sua teimosia de não me aparecer na caixa de e-mails, nas ligações perdidas, nas mensagens a serem lidas, vai me deixando preocupada; pré ocupada em dizer que é o fim (isso já não dá mais pra mim); seria melhor acabar de uma vez por todas, acabar por todas as vezes em que voltei para casa com você, por todas as vezes que fui eu quem desligou a TV (porque você dormia profundamente antes de mim)... Eu não quero as coisas assim: buquê de rosas na porta da frente, mas na porta de trás, as caixas da sua mudança; veja sua idade, não haja como criança... No fim das contas, sou sempre eu quem escreve lamentações, enquanto você... o que é de você? Já não sei mais se posso lhe encontrar; a única coisa que você me faz, fez e sempre fará, é chorar **incapacidade da Autora Escondida para fornecer um ponto final a este texto medíocre**
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