Da manhã
e
s
c
o
r
r
e
n
d
o
pela janela do quarto.
Da canga colorida, do cheiro doce do mar.
Ai, que saudade eu tenho
de mergulhar na praia salgada,
e na areia gelada
poder descansar.
A água-de-coco, o embalo da viva vivida por lá.
A noite
c
a
i
n
d
o,
meu D'us, quanta saudade!
Piedade, Olinda, Boa Viagem.
Eu sei que vivi, porque cresci em Recife.
Meu coração ainda flutua sob as ondas salgadas,
e um aportar de navio
apagará minhas p e g a d a s.
Recife, eu volto.
5 comentários:
Além das belíssimas palavras, que me fizeram sentir saudades do meu lugar, mesmo ainda tendo meus pés nele, eu preciso lhe falar da construção magnifica do poema.
Achei extraordinária!!!!!
"e frevo ainda, apesar da quarta-feira/ no cordão da saideira/ vendo a vida se enfeitar..."
Ah... E quando voltar...
Beijo.
e tá esperando o que pra voltar logo? :)
beijo
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